terça-feira, 17 de janeiro de 2017

A castidade como caminho para os irmãos gays!

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"Então Pedro começou a falar. Ele disse:
— Agora eu sei que, de fato, Deus trata a todos de modo igual, pois ele aceita todos os que o temem e fazem o que é direito, seja qual for a sua raça." - Atos 10.34,35

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A mídia tem destacado um crime que ocorreu no última dia 29/12/16, em São Paulo. A mãe assassinou o próprio filho com a ajuda do padrasto. Embora a polícia não tenha ainda definido a motivação real da barbárie, umas das diversas especulações é a a de que teria sido por homofobia! Prato cheio para os ativistas de plantão do movimento LGBT. Mas nada poderia ser mais agravante se a mãe do rapaz não fosse evangélica!
Segundo o tio do garoto, em depoimento ao portal G1, a mãe não aceitava o fato do filho ser gay. Isso, segundo se diz, por encontrar amparo na Bíblia. Pronto. A confusão se instala na mídia e a Bíblia é atacada e, nesse bojo, os evangélicos esclarecidos são inflexivelmente taxados de preconceituosos. Ledo engano!
É verdade que a ortodoxia cristã não pode concordar com a prática homo-afetiva de seus membros e, concomitantemente, lhe garantir o céu. Isso é muito bem definido na Bíblia, a regra de fé cristã tradicional. Não tem como arredarmos o pé dessa verdade tão clara no texto sacro!
Mas esse conceito, diferente de preconceito, não significa que os verdadeiros cristãos odeiam, perseguem ou têm aversão às pessoas homo-afetivas. Também não é verdade que o cristão educado nas sagradas letras concebe a ideia de que a prática homo-afetiva seja doença ou "coisa do capeta".
Admito, sim, que o vasto "meio evangélico", com suas infinitas vertentes - e até determinadas mentes católicas igualmente incautas - atropelam as Escrituras e emitem suas opiniões isoladas e desprovidas de conhecimento exegético (acadêmico) correto. É nesse ponto que os inimigos da fé cristã se apoiam para nos acusar de algo que não somos. Infelizmente temos líderes de projeção nacional que estão na mídia e que corroboram para que esse pensamento jocoso se espalhe, pois no afã de defenderem a fé, acabam se tornando verdadeiros arautos da discórdia e nos colocam no epicentro do olho do furacão!
Portanto, caros amigos, que fique claro, como bem explicou o apóstolo Pedro no texto em epígrafe, movido pelo Espírito Santo, que os homo-afetivos que quiserem ser tementes a Deus são bem vindos à eclésia cristã. E mesmo que não queiram se adequar aos padrões exigidos pela Escritura, como a privação (castidade) da prática homo-afetiva, por amor a seu Deus, como fez Paulo que não se casou (mesmo sendo hétero) para que pudesse dedicar-se somente à Causa do Mestre (1 Coríntios 7.1,2) poderão prestar seu culto nas reuniões públicas, sem medo da inexistente homofobia. Cabe ressaltar, que não existe "cura gay", e sim compreensão e aceitação de que esta condição pode ser uma ótima oportunidade para servir a Deus e mostrar a glória dele, Mateus 19.12; João 9.1-3. Afinal, a vida cristã é uma vida de privação de vontades. E uma delas, como fez Paulo, pode ser a castidade! (Solide Deo Gloria)
Pr Francisco Pinto, V.D.M., Bel. Teol.
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Nota: as citações bíblicas são da Nova Tradução na Linguagem de Hoje - NTLH, exceto indicação contrária.

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