Primeira mentira:
Jesus nasceu no dia 25 de dezembro
Jesus não ordenou que comemorássemos o seu nascimento. Ele mandou
que lembrássemos, de forma festiva, a sua morte. Paulo disse que “recebeu do
Senhor, o que também nos transmitiu -, de maneira que, cada vez que vocês comem
deste pão e bebem deste cálice, estão anunciando a morte do Senhor, até que ele
venha”, 1Co 11.23,26. Atente para o
fato de que a ordem é para comemorar a morte de Jesus “até que ele venha”. Jesus ainda não voltou. Logo, qualquer mudança
nesse mandamento é desobediência ao Senhor! (ver Jo 13.14-17)
Mas por que o mundo comemora o nascimento de Jesus em 25 de
dezembro? Quando isso começou?
O Natal é uma das principais
tradições do sistema corrupto chamado Babilônia, fundado por Nimrode, neto de
Cam, filho de Noé. O nome Nimrode se deriva da palavra "marad",
que significa "rebelar". Nimrode foi poderoso caçador contra
Deus (Gn 10.9). Para combater a ordem de espalhar-se criou a instituição de
ajuntamentos (cidades), construiu a torre de Babel (a Babilônia original) como
um quádruplo desafio a Deus (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração
aos astros), fundou Nínive e muitas outras cidades e organizou o primeiro reino
deste mundo.
A Babilônia é um sistema organizado de impérios e governos
humanos, de explorações econômicas, e de todos os matizes de idolatria e
ocultismo, Ap 17 – 18.
Nimrode era tão pervertido que, segundo escritos, casou-se com sua própria mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de prematuramente morto, sua mãe-esposa propagou a perversa doutrina da reencarnação de Nimrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que, em cada aniversário de seu natal (nascimento), Nimrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.
Semíramis se converteu na "rainha do céu" e Nimrode, sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta tradição idólatra, Nimrode também se tornou um falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a mãe e o filho (Semíramis e Nimrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração de "a Madona e Seu Filho" (o par "mãe influente + filho poderoso e obediente à mãe") se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendentemente que pareça, encontramos o equivalente da "Madona", da mariolatria, muito antes do nascimento de Jesus Cristo!
Portanto, a verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da "rainha do céu") nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido já celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo.
As primeiras comunidades cristãs não comemoravam o nascimento de Jesus. Somente a partir do ano 350, o Natal começou a ser comemorado no dia 25 de dezembro. Lembrando que a Igreja passou a deixar de ser cristã, tornando-se romana, a partir do seu casamento espúrio com o Império, no ano 312, quando o imperador Constantino anunciou sua falsa conversão, obrigando a todos a serem cristãos.
Até aquela data, a religião
oficial era o paganismo, ou seja, o culto aos infinitos deuses da cultura
grego-romana. Nesse bojo idolátrico, estava o culto ao deus Sol Invencível –
que era comemorado no dia 25 de dezembro pelas várias culturas daquela região.
Portanto, foi a partir daí que se popularizou também a ideia de "a
Madona e Seu Filho", ou seja, o culto a Maria. Os cartões de Natal, as
decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema. Como veremos mais à
frente.
A comemoração do Natal de Jesus surgiu de um decreto. O papa Júlio
I decretou em 350 que o nascimento de Cristo deveria ser comemorado no dia 25
de Dezembro, substituindo a veneração ao Deus Sol pela adoração ao Salvador
Jesus Cristo. O nascimento de Cristo passou a ser comemorado no Solstício do
Inverno em substituição às festividades do dia do nascimento do Sol
Inconquistável.
Outras curiosidades estão relacionadas com este dia 25 de
dezembro. O calendário que adotamos hoje é uma forma recente de contar o tempo.
Foi o papa Gregório XIII que decretou o seu uso através da Bula Papal
"Inter Gravissimus" assinada em 24 de fevereiro de 1582. A proposta
foi formulada por Aloysius Lilius, um físico napolitano, e aprovada no Concílio
de Trento (1545/1563). Nesta ocasião foi corrigido um erro na contagem do tempo,
desaparecendo 11 dias do calendário. A decisão fez com que ao dia 4 de outubro
de 1582 sucedesse imediatamente o dia 15 de outubro do mesmo ano. Os últimos a
adotarem este calendário que usamos foram os russos em 1918.
O fato interessante desta correção é que o Solstício do Inverno
foi deslocado para outra data. Dependendo do ano, o início do inverno se dá
entre o dia 21 e o dia 23 de dezembro. A
razão fundamental para a comemoração do nascimento de Jesus no dia 25 de
dezembro se perdeu com essa mudança no calendário. Mesmo assim o Natal
continuou a ser comemorado no dia 25 de dezembro.
Para nós, habitantes do Hemisfério Sul, há menos razões ainda para
se comemorar o Natal no dia 25 de dezembro. Nesta data vivemos os primeiros
dias do verão e não do inverno. Porém, herdamos as tradições que vieram do
Hemisfério Norte.
Em que dia nasceu Jesus?
No ano de 531 de nossa era, um abade
romano chamado Dionísio, o pequeno, escreveu uma carta a um certo bispo
Petrônio reclamando do calendário usado para registrar as datas calculadas para
a Páscoa. O ano, para a maior parte dos que se utilizavam de calendários, era
247 anno Diocletiani, e
lembrava a morte dos mártires cristãos perseguidos pelo imperador romano
Diocleciano. Mas Dionísio argumentou que tal calendário apenas lembrava um
imperador famoso pela perseguição dos cristãos e que ele "preferia
contar os anos a partir da encarnação de nosso Senhor". Dionísio então
calculou que o nascimento de Jesus Cristo acontecera exatamente 531 anos antes.
Esse ano ele chamou de "ano 1", ou I
anno Domini nostri Jesu Christi (ano
do nosso Senhor Jesus Cristo). A carta, assinada em LXXXI (531) A.D (Anno
Domini), iniciou a contagem de anos que até hoje utilizamos.
Mas infelizmente os cálculos de
Dionísio estavam errados. A verdadeira data do nascimento de Cristo é, até
hoje, desconhecida. Os evangelistas não datavam suas obras e a únicas
referências disponíveis são os fatos históricos relatados e datados pelos
romanos, que utilizavam o calendário estabelecido por Júlio César em 46 a.C. O
calendário romano começava em 753 a.C. - data da suposta fundação de Roma. Para
os romanos, o ano 1 A.D. (ou d.C. - depois de Cristo) era 753 A.U.C. (Anno
Urbis Conditae - ano da
fundação da cidade). O Evangelho de Mateus afirma que Jesus nasceu na época do
Grande Herodes, que morreu, segundo os registros romanos, em 749 A.U.C., ou
seja, 4 a.C. Isto quer dizer que Cristo nasceu pelo menos 4 anos antes de
Cristo! Para muitos estudiosos, o nascimento ocorreu entre 5 ou 4 a.C. Assim, o
ano 2000 no calendário contado a partir do verdadeiro ano do Senhor ocorreu em 1996 ou 1997.
A Bíblia nos permite saber apenas o mês
em que Jesus nasceu, o que já basta. Como veremos, em riqueza de detalhes
bíblicos, Jesus nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano,
no final do 7º mês do calendário judaico, que corresponde mais ou menos ao mês
de setembro do nosso calendário (pois o calendário deles é lunar-solar, o nosso
é solar). A festa dos Tabernáculos (ou das Cabanas) significava Deus habitando com
o seu povo. Foi instituída por Deus como memorial, para que o povo de Israel se
lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto, dias em que o Senhor habitou
no Tabernáculo no meio de Seu povo, Lv 23.39-44; Ne 8.13-18.
Em Jo 1.14 ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós....") vemos que o Verbo (Cristo) habitou entre nós. A palavra “habitar”, em grego, é skenoo = tabernáculo. Devemos ler "E o Verbo se fez carne, e TABERNACULOU entre nós...". A festa dos Tabernáculos cumpriu-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Is 7.14) que significa "Deus conosco". Em Cristo se cumpriu não apenas a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na sua morte (Mt 26.2; 1Co 5.7), e a festa do Pentecostes, quando Cristo imergiu dentro do Espírito Santo a todos os que haveriam de ser salvos na dispensação da igreja (At 21). Logo, é errado comemorar qualquer festa judaica, como a Páscoa que muitos ainda a celebram, negando, assim, o sacrifício de Cristo, 1Co 5.7; Cl 2.6-23; Gl 4.4-11.
Vejamos nas Escrituras alguns detalhes
que nos ajudarão a situar cronologicamente o nascimento de Jesus.
Os levitas eram divididos em 24 turnos
e cada turno ministrava por 15 dias, 2 vezes ao ano. Os números estão
arredondados, pois 24 turnos x 15 dias = 360 dias, pois 365,2422 dias = 1 ano.
Durante os sábados especiais, todos os turnos ministravam juntamente, 1Cr
24.1-19.
O 8° turno pertencia a Abias, 1Cr
24.10. O 1° turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico – mês de Abibe,
Ex 12.1-2; 13.4; Dt 16.1; Ex 13.4.
Usualmente havia 12 meses, alguns deles
com 29 dias, outros com 30 dias, totalizando apenas 12 x 29,5 = 354 dias,
ficando faltando 11,2422 dias para o ano solar. A cada 3 anos a distorção entre
este calendário e o solar era corrigida através da introdução do mês de Adar II.
Temos a seguinte correspondência:
Mês
|
Mês (em hebraico)
|
Turnos
|
Referências
|
1
|
Abibe ou
Nissan = março/abril
|
1 e 2
|
Êx 13.4 Et 3.7
|
2
|
Zive =
abril/maio
|
3 e 4
|
1Re 6.13
|
3
|
Sivan =
maio/junho
|
5 e 6
|
Et 8.9
|
4
|
Tamuz =
junho/julho
|
7 e 8 (Abias)
|
Jr 39.2; Zc 8.19
|
5
|
Abe =
julho/agosto
|
9 e 10
|
Nm 33.38
|
6
|
Elul =
agosto/setembro
|
11 e 12
|
Ne 6.15
|
7
|
Etenim ou
Tisri = setembro/outubro
|
13 e 14
|
1Rs 8.2
|
8
|
Bul ou
Cheshvan = outubro/novembro
|
15 e 16
|
1Rs 6.38
|
9
|
Kisleu = novembro/dezembro
|
17 e 18
|
Ed 10.9; Zc 7.1
|
10
|
Tebete = dezembro/janeiro
|
19 e 20
|
Et 2.16
|
11
|
Sebate =
janeiro/fevereiro
|
21 e 22
|
Zc 1.7
|
12
|
Adar =
fevereiro/março
|
23 e 24
|
Et 3.7
|
Zacarias, pai de João Batista, era
sacerdote e ministrava no templo durante o "turno de Abias"
(Tamuz = junho/julho, Lc 1.5,8,9).
Terminado o seu turno voltou para casa. E conforme a promessa que Deus lhe fez sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista, Lc 1.23-24, no final do mês Tamus (junho/julho) ou início do mês Abe (julho/agosto).
Jesus foi concebido 6 meses depois (Lc 1.24-38), no fim de Tebete (dezembro/janeiro) ou início de Sebate (janeiro/fevereiro).
Nove meses depois, no final de Etenim (que cai em setembro ou outubro), mês em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar, veio tabernacular conosco. Nasceu Jesus, o Emanuel ("Deus conosco").
Logo, Jesus não nasceu sequer em
dezembro. Muito menos em 25!
Segunda mentira:
No natal devemos enfeitar as casas com guirlandas, velas,
Noel.
Dela disse Frederick J. Haskins em seu
livro Respostas a Algumas Perguntas: "[A guirlanda] remonta aos
costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade
que se celebrava ao mesmo tempo do [atual] Natal. A árvore de Natal vem do
Egito e sua origem é anterior à era Cristã."
Também as velas, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar ao deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite.
Papai Noel é lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século 5o. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, pp. 648-649, diz: "São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro... conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre... deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau..."
Os pais castigam a seus filhos por dizerem mentiras. Porém, ao chegar o Natal, eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira de "Papai-Noel", dos "Reis Magos" e do "Menino Deus"! Por isso não é de se estranhar que, ao chegarem à idade adulta, também creiam que Deus é um mero mito.
Certo menino, sentindo-se tristemente
desiludido ao conhecer a verdade acerca de Papai Noel, comentou a um amiguinho: "Sim, também vou me
informar acerca do tal Jesus Cristo!"
É cristão ensinar às crianças mitos e
mentiras? Deus disse: "...
nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo;"
(Lv 19.11). Ainda que à mente humana pareça bem e justificado, Deus, porém,
disse: "Há um caminho
que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte."
(Pv 16.25).
Estudados os fatos, vemos com assombro que o costume de celebrar o Natal, em realidade, não é costume cristão, mas, sim, pagão. Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo tem caído!
Terceira mentira:
No natal, os cristãos devem enfeitar as casas com a
árvore.
As falsas religiões sempre utilizaram a madeira, bem como as
árvores, com fins de idolatria: “Oferecem
sacrifícios nos altares pagãos no alto dos montes e ali queimam incenso debaixo
dos carvalhos e de outras árvores cheias de folhas, onde a sombra
é tão gostosa. — E assim as suas filhas viram prostitutas, e as suas noras
cometem adultério [espiritual].”, Os 4.13
Essas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto
doméstico. O pinheiro – símbolo natalino – possui a mesma conotação. A Igreja
Católica foi a última religião a aceitar a árvore como símbolo do Natal. Sua
incorporação provocou discussões. Mas demora tem motivo claro. Os pagãos
instalados no nordeste da Europa, sobretudo nos atuais territórios da Lituânia,
Letônia e Estônia, iam aos bosques para cortar pinheiros e levá-los inteiros
para casa. Enfeitavam-nos com guirlandas, ovos pintados e doces, mais ou menos
como é feito hoje. Essa celebração ocorria em torno dos dias 22 e 23 de
dezembro, período do solstício. Como se vê, no início nem a Igreja Romana
aceitou. Mas a pressão foi grande. E hoje, até as suas filhas “evangélicas”
aderiram esse costume idolátrico!
Quarta mentira:
No natal, devemos
trocar presentes.
Biblioteca Sacra, vol. 12, pp. 153-155: "A troca de presentes entre amigos é característico tanto do
Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a copiaram dos pagãos, como
o demonstra com clareza o conselho de Tertuliano".
O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época natalina não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem o honra! Suponhamos que alguma pessoa que você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os seus próprios amigos e não para o aniversariante? Omitiria a pessoa a quem deveria honrar? Não parece absurdo deste ponto de vista?
Contudo, isto é precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que Cristo não nasceu, gastando muito dinheiro em presentes para parentes e amigos.
Porém, anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos
se esquecem de dar o que deviam, a Cristo e a sua obra, no mês de dezembro.
Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão
tão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram de Cristo nem de
sua obra. Depois, durante janeiro a fevereiro, tratam de recuperar tudo o que
gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere ao apoio que dão a
Cristo e sua obra, não voltam à normalidade até março.
Vejamos o que diz a Bíblia em Mt 2.1,11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando Jesus nasceu: "E, tendo nascido Jesus em Belém de Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que uns sábios vieram do oriente a Jerusalém, ... E, entrando na CASA, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, O adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-LHE dádivas: ouro, incenso e mirra."
No natal pagão, comemorado por Roma e seus filhos, quem traz o presente
é uma figura mitológico – a quem os pais, que têm a função de ensinar os
filhos, como mandou o Senhor, acabam deturpando a história e dando a glória
para o tal Noel.
Ao invés de trocar presentes, seguindo
um costume pagão, o cristão genuíno deveria refletir melhor na Palavra do
Senhor, que pergunta: “Que posso eu oferecer a Deus, o SENHOR, por tudo de bom que
ele me tem dado?”, Sl 116.21.
Nesse ponto do estudo, devemos nos perguntar: por que os sábios
trouxeram presentes a Cristo? Por ser o dia de seu nascimento? De maneira
nenhuma! Pois eles chegaram muitas semanas ou meses depois do seu nascimento
(Mt 2.16). Ao contrário do que mostram os presépios, Jesus já estava numa casa, não numa estrebaria.
Então, os magos deram presentes uns aos outros para deixar-nos exemplo a ser imitado? Não! Eles não trocaram nenhum presente com seus amigos e familiares, nem entre si mesmos, mas sim presentearam unicamente a CRISTO.
Por quê? O mencionado comentário bíblico de Adan Clarke, vol. 5, p.46, diz: “No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com frequência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul."
Aí está! Os sábios não estavam instituindo um novo costume cristão de troca-troca de presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo! Procederam de acordo com um antigo costume Oriental que consistia em levar presentes ao rei ao apresentarem-se a ele. Eles foram pessoalmente à presença do Rei dos judeus. Portanto, levaram oferendas da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de Estado.
O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com o nascimento do Cristo de Deus, é apenas a continuação de um costume pagão.
Quinta mentira:
Um natal “corrigido” para uma “versão” cristã poderia
realmente honrar a Cristo.
Há pessoas que insistem em que, apesar das raízes do
Natal estarem no paganismo, agora elas não observam o Natal para honrarem um
falso deus, o deus sol, senão para honrarem a Jesus Cristo. Mas diz Deus: “Portanto,
quando estiverem morando lá, não imitem aquela gente. Não
sigam a religião deles, nem adorem os seus deuses, pois isso
seria um pecado mortal. Não adorem o SENHOR, nosso Deus, do jeito que
aqueles povos adoram os seus deuses, pois ele odeia e detesta tudo o que esses
povos fazem nas suas reuniões religiosas. Eles até chegam a
oferecer a esses deuses os filhos e as filhas para serem queimados em
sacrifício no altar.”, Dt 12.30,31; cf. Jr 10.2,3.
Deus disse-nos claramente que não aceitará este tipo de adoração: ainda que tenha hoje a intenção de honrá-Lo, teve origem pagã e, como tal, é abominável e honra não a Ele mas sim aos falsos deuses pagãos.
O que é a verdade? Jesus disse que a Sua palavra, a Bíblia, é a verdade (Jo 17.7). E a Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo, adotem um costume pagão, Mt 15.6-9; 1Rs 17.30-43.
Se você ainda está em dúvida se deve “corrigir” o erro,
comemorando o natal de forma “correta”, ouça o que diz a Palavra de Deus em Ap
18.4!
Sexta mentira:
Jesus foi encontrado pelos sábios em um presépio.
Quem
visitou Jesus quando ele ainda estava na manjedoura não foram os sábios, foram os pastores que cuidavam de rebanhos nas
regiões próximos a Belém, Lc 2.16. Quando os sábios visitaram Jesus, eles o
encontraram não mais na manjedoura, mas em uma casa, Mt 2.11.
A Bíblia também não mostra que os sábios eram reis. Nessa
manjedoura só tem um Rei, e muito menos que eram 3 sábios. Essa
dedução veio por intermédio da quantidade de presentes, que foram ouro,
incenso e mirra (os três estados da matéria; sólido, liquido e vapor).
Sétima mentira
Jesus nasceu e foi colocado num presépio.
Tal como conhecemos hoje, a origem do presépio é datada de 1223, sendo
que o primeiro a ser montado nestes moldes, o foi por Francisco de Assis –
“santo” católico romano.
Na ocasião,
Francisco levou uma manjedoura, um boi e um burro para a floresta de Greccio,
onde usando destes elementos passou a ensinar às pessoas simples e comuns a
história do nascimento de Jesus.
Não demorou
e o modelo começou a ser copiado espalhando-se por quase toda a Europa,
principalmente nas Catedrais, Igrejas e Mosteiros. Em seguida, chegou aos
palácios e casas da nobreza. Com o passar dos tempos o costume foi disseminado
por todo o mundo, chegando a todos os lares.
Conclusão
O verdadeiro cristão não comemora natal, pois essa festa pagã não
honra a Jesus, 1Co 6 – 10. Jesus nem os apóstolos nunca ordenaram que se
comemorasse seu nascimento, mas sim sua morte, 1Co 11.23-26.
Assim como a páscoa judaica ou a pagã não devem ser comemoradas
pelo cristão, 1Co 5.7, o natal também deve ser excluído das comemorações
cristãs. As comidas nas ceias, a troca de presentes, os enfeites etc que
envolvem o natal são de origem pagã e roubam a glória e o sentido do real
nascimento de Jesus.
Contudo, à semelhança de Paulo no Areópago (At 17), devemos ser
cautelosos ao lidar com as pessoas que comemoram o natal, mesmo os evangélicos
que fazem por ignorância. Devemos tomar a data, assim como muitas outras
(finados, páscoa, semana santa etc) para, nas horas certas, evangelizarmos as
pessoas.
Sabemos o quanto é difícil mudar uma cultura. E mesmo que não a
mudemos, no mínimo temos que sustentar nossa fé e maneira de crer, com muita
firmeza e determinação, sem deixar nenhuma dúvida de nossas convicções, a fim
de não sermos repreensíveis, Gl 2.11.
Que Deus abençoe a todos.
Pr. Francisco Pinto
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