A Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) e a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) promoveram o lançamento dos 500 Anos da Reforma protestante.
Os pastores presidentes Egon Kopereck, da IELB, e Nestor Friedrich, da IECLB, recepcionaram os convidados, entre eles o prefeito municipal de Porto Alegre, José Fortunati, empresários, políticos, membros das duas denominações, teólogos e pastores.
Na cerimônia de ontem à noite ocorreu a apresentação do selo comemorativo dos 500 Anos da Reforma protestante. A Comissão de Festejos prepara calendário de eventos, iniciados ontem, e que se estenderão até 31 de outubro de 2017, quanto o luteranismo completa 500 anos.O selo, em azul escuro, cor que simboliza serenidade, racionalidade, fé e esperança, e em laranja, representando movimento, comunicação e expansão, traduz graficamente a contribuição luterana ao ser Igreja no mundo.O contraste das cores representa a ruptura que a Reforma produziu no pensamento teológico, social e cultural. A Rosa de Lutero, presente no selo, aponta para o centro da teologia luterana: a morte de Cristo na cruz, que dá nova vida ao ser humano, proporcionando-lhe alegria, paz e esperança numa dimensão eterna.Para os próximos seis anos estão programados, entre outros, seminários voltados ao tema da Reforma, a criação da Praça de Lutero, em Porto Alegre, a publicação de revista alusiva ao marco histórico e uma Caminhada Luterana.
OPINIÃO DA ADAV
Desde o ano 312 d.C., quando o imperador Constantino simulou sua conversão e decretou o fim das perseguições aos cristãos, deu-se início a formação da Igreja Católica Romana. No ano seguinte, 313, o dito César ordenou que o cristianismo seria, a partir dali, a religião oficial do Império, sem contudo ter abandonado sua posição de sumo-pontífice da religião pagã. Mais tarde esse título seria dado ao bispo de Roma, que o ostenta até hoje.
A partir dessa falsa liberdade concedida pelo imperador, que era o sumo-pontífice também do cristianismo, os aproveitadores se tornaram "cristãos" e transformaram a fé simples em ostentação pública de poder. As modestas ovelhas foram afugentadas para o deserto para onde foram alguns líderes que não quiseram se contaminar com o vinho da Mulher montada na Besta, Ap 17 e 18.
Lá surgiram os mosteiros, que mais tarde foram obrigados pelo agora papa-imperador a se tornarem "congregação" de Roma. Aqueles que não aceitaram as negociatas foram perseguidos e massacrados pelo braço do papa.
Foi a coragem desses bravos soldados de Cristo que, ao longo do tempo, levou à ruína as bases do poder papal. E a queda definitiva viria no dia 31/10/1517, quando o monge Martinho Lutero afixou na porta de sua Igreja, na Alemanha, as famosas 95 Teses que marcaram o início de uma nova era da fé cristã!
De 1517 para cá a Igreja de Cristo já alcançou muitas vitórias. Mas agora, o diabo voltou a atacá-la, tendo tornado-se apóstolo, pastor e bispo (2Co 11.10-14), levando muitas ovelhas ao matadouro.
O pós-modernismo trouxe, à semelhança de uma rede jogada ao rio, muitas mazelas para dentro da igreja. O relativismo moral, a chamada Alta Crítica e a Teologia da Prosperidade são os principais agentes desse "mal do século" para a fé cristã.
Então, nessa data, devemos aproveitar para refletir em nossa fé. Será que temos a mesma coragem e desprendimento desses homens que, como Martinho Lutero, não temerem perder bens, famílias e privilégios em prol da genuína fé?
Viva a Reforma Protestante e Constante! Viva a fé cristã autêntica! Viva o Senhor Jesus Cristo, o qual deve ser louvado e glorificado eternamente. Amém!
Pr. Francisco Pinto
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