segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Jesus realmente existiu?

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Blog Diego Ribeiro: Videos de Fortes Denúncias

Blog Diego Ribeiro: Videos de Fortes Denúncias: Video: Universal no Satanismo Videos Nos Bastidores da Universal Video: Desmascarando a falsa voz que os bispos da univer...

DENÚNCIA DE UM EX-OBREIRO CONTRA AS PRÁTICAS DA IGREJA DE EDIR MACEDO

domingo, 9 de dezembro de 2012

FERNANDA BRUM HOMENAGEIA MARIA E AGRADA A IGREJA CATÓLICA

ANA PAULA VALADÃO FALA DA FONTE QUE A INSPIRA PARA COMPOR SUAS MÚSICAS

ECUMENISMO 2

ECUMENISMO

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

7 Sinais do Retorno de Cristo - Filme Completo Dublado (Documentário)

sábado, 3 de novembro de 2012

Culto de Ordenação de Obreiros - 03/11/2012

9º Aniversário da ADAV

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Reunião da CONAME - Alteração


A Reunião Convencional da CONAME foi alterada. Agora apenas das 14:30h às 16:00h. A parte da manhã, portanto, foi suprimida.

Não deixe de participar. Os participantes receberão certificado referente à Palestra que será ministrada pelo Teólogo Edinei Siqueira.
Pr. Francisco Pinto

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Itamar é o novo prefeito de Santo Antônio do Descoberto


Itamar Imóveis é o novo prefeito de Santo Antônio do Descoberto
Santo Antônio tem novo prefeito após mudança do resultado eleitoral, “Itamar Imóveis”.
Em comemoração Itamar Imóveis realiza carreata pela cidade para comemorar a vitoria.

O candidato a prefeito de Santo Antônio do Descoberto, Padre Getulio de Alencar (PMDB), teve o registro da sua candidatura indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na sessão plenária desta quinta-feira (25).  Com a decisão do TSE, o segundo colocado, Itamar Imóveis (PDT), foi considerado vencedor. Padre Getulio ainda pode recorrer ao Supremo para mudar essa decisão.

Com essa decisão Itamar Imóveis é o novo prefeito de Santo Antônio do descoberto e promete fazer a administração mais transparente da história da cidade.
A Família 12 improvisou uma grande carreata, liderada pelo prefeito eleito, que percorreu todos os setores da cidade. Centenas de veículos se juntaram á festa e percorreram as ruas da cidade, fazendo um grande “buzinaço” para comemorar o resultado das eleições.


domingo, 14 de outubro de 2012

Dia das Crianças na ADAV

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

PADRE GETÚLIO PODE NÃO ASSUMIR O CARGO


O prefeito eleito de Santo Antônio do Descoberto é o Padre Getúlio (PMDB). Ele recebeu 12.208 votos, o equivalente a 41,04% dos votos válidos. A vitória foi apertada. Padre Getúlio teve apenas 299 votos a mais do que o segundo colocado, Itamar Lemes, o Itamar dos Imóveis (PDT), que recebeu 40,03% dos votos válidos. Júnior Pezão (PSDB) ficou em terceiro (4.218, ou 14,18%) e Manoel Francisco Neto, o Bem Neto (PSB), em quarto (1.412, ou 4,75%). A abstenção no município goiano foi de 16,94%. Do total de eleitores que foram às urnas (31.862), 3,04% votaram em branco 3,04% e nulo, 3,60%.
Apesar da vitória, Padre Getúlio tem a candidatura questionada na Justiça Eleitoral. Primeiro, o cartório eleitoral de Santo Antônio do Descoberto havia impugnado seu registro, mas o candidato conseguiu suspender a medida junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO). Agora, o TSE analisa um recurso do Ministério Público Eleitoral que pode resultar na cassação do seu registro — nesse caso, assumiria o segundo mais votado. O relator do processo no TSE é o ministro Marco Aurélio Mello.


Corre, atualmente, dois processos contra o Padre Getúlio no TSE25.406/2008 e 42.255/2008.


RESULTADO DAS ELEIÇÕES 2012 EM SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO

Número de eleitores: 38.362
Brancos e nulos: 2.115
Número de seções: 119
Abstenções: 6.500
Votos apurados: 38.362

Prefeitos

Posição Candidato Número Partido % Votos Total
1 PADRE GETULIO 15 PMDB 41.04% - ELEITO  12.208
2 ITAMAR IMÓVEIS 12 PDT 40.03%   11.909
3 JUNIOR PEZAO 45 PSDB 14.18%    4.218
4 BEM NETO 40 PSB 4.75%    1.412

Vereadores Eleitos

Posição
Candidato
Número
Partido
% Votos
Total
1
GERALDO LACERDA
55125
PSD
2.58%
785
2
DERSON
12300
PDT
2.34%
711
3
MARCOS MOTA
14611
PTB
2.27%
689
4
PAULO MUNIZ
10123
PRB
1.78%
540
5
ALESSANDRO VIANA
55626
PSD
1.76%
535
6
JULIO CESAR
13133
PT
1.66%
504
7
WALTEIR
45633
PSDB
1.57%
477
8
MATEUS
55555
PSD
1.45%
441
9
VANDILSON
15800
PMDB
1.41%
430
10
EDIMILTON
27111
PSDC
1.37%
417
11
RAIMUNDO DO AÇOUGUE
11611
PP
1.29%
393
12
IDELCI LOPES
22123
PR
1.26%
384
13
ROM
13800
PT
1.23%
375
14
PROFESSOR CLAUDNER
12200
PDT
1.08%
328
15
LIMA VENDEDOR
20555
PSC
0.79%
241





Para ver a relação de todos os vereadores, não eleitos, clique aqui.
 
















Fonte: IG.











































          

domingo, 23 de setembro de 2012

Mais vídeos de ADAV2011 (lista de reprodução)

Mais vídeos de ADAV2011 (lista de reprodução)

7 TROMBETAS (LAURIETE) - JOVENS ADAV

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Mais uma fraude gnóstica colocada em evidência



Mais uma fraude gnóstica colocada em evidência Ontem, 19/09/2012, mais uma fraude gnóstica celebrada por teólogos liberais militantes ganhou repercussão na mídia internacional. Trata-se da divulgação de um papiro copta, datado do quarto século d.C., que poderia estar sugerindo – como outras obras gnósticas do segundo século – que Jesus foi casado.

O texto apócrifo, composto por oito linhas, está todo fragmentado, o que dificulta qualquer tentativa de interpretação, como destaca a própria porta-voz da descoberta, a historiadora e cientista da religião Karen Leigh King, da Universidade de Harvard, nos EUA. Ela, porém, que é defensora do Jesus casado do gnosticismo, enfatiza os dizeres da quarta linha, na qual se lê apenas “Jesus disse a eles: Minha mulher”, sendo que a continuação não pode ser lida. Na linha seguinte, já se lê: “Ela estará preparada para ser minha discípula”.

Como afirma André Chevitarese, professor do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em matéria no site da revista Veja sobre a descoberta do referido papiro, “usar esse fragmento para dizer que Jesus era casado é sensacionalismo. Seria fazer algo parecido com o que Dan Brown fez em ‘O Código Da Vinci’, onde usou trechos do Evangelho de Felipe em copta para dizer que Jesus beijou Maria Madalena. De novo, esse evangelho diz mais sobre as vivências dessa comunidade do que sobre o Jesus real”.

Karen Leigh King, 58 anos, é discípula do teólogo da libertação norte-americano Harvey Cox, propugnadora da teologia feminista nos EUA e membro do grupo Seminário de Jesus, criado em 1985 tendo como objetivo desconstruir o Jesus da Bíblia, defendendo que os Evangelhos devem ser vistos como cheios de invenções sobre a vida de Jesus; que os milagres de Jesus nunca ocorreram porque milagres não podem acontecer; que Jesus nunca ressuscitou; que foi casado com Maria Madalena, com base nos evangelhos gnósticos; que era filho de um adultério de Maria com um soldado romano; e que os evangelhos gnósticos são mais importantes do que os relatos canônicos. Ora, os evangelhos gnósticos são fraudes criadas pelos gnósticos a partir do segundo século da Era Cristã para enganar os cristãos, mas que foram denunciadas ainda em seu nascedouro por Pais da Igreja, como o bispo Irineu de Lyon (130-202dC).

Mais recentemente, em 2004, os militantes do Seminário de Jesus enfatizaram o chamado “Evangelho de Judas”, outro texto gnóstico, escrito aproximadamente em 180 d.C., e que é uma das fraudes gnósticas denunciadas nominalmente por Irineu em sua clássica obra “Contra as Heresias”.

“Eles produzem uma dessas histórias fictícias, a qual chamam de ‘Evangelho de Judas’”, escreveu Irineu no segundo século d.C. Lembrando ainda que Irineu aprendeu aos pés de Policarpo, que por sua vez foi discípulo direto do apóstolo João, um dos doze apóstolos de Cristo.

Os gnósticos eram uma corrente filosófica forte nos primeiros séculos da Era Cristã, mas que não tinha o apoio nem do judaísmo nem do cristianismo. Suas crenças não têm base bíblica, nem no Antigo nem no Novo Testamento. Essa seita caracterizava-se por misturar os ensinos cristãos com filosofias pagãs e tradições judaicas. Os apóstolos Paulo e João lutaram contra esse movimento. Escrevendo sobre os gnósticos, Paulo afirma: “Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo” (Colossenses 2.8). O motivo de sua preocupação, afirma ele, era “para que ninguém vos engane com palavras persuasivas”.

Os gnósticos são assim chamados porque seu objetivo, segundo afirmavam, era a “gnosis”, isto é, o conhecimento. Eles criam na salvação pelo conhecimento. Os gnósticos adotavam conhecimentos místicos com forte influência da doutrina pitagórica, do platonismo, do Culto de Mitras (mitraísmo) e até mesmo de ensinamentos oriundos do Antigo Egito e da Mesopotâmia (zoroastrismo e mazdeísmo).

Os gnósticos criam que o conhecimento, que denominavam de “gnosis”, podia ser adquirido por meio de transes, quando “o espírito fica livre para circular pelas diversas esferas, assim como pelos sonhos”. Eles criam que o mundo material e o corpo humano foram criados por espíritos inferiores ou até mesmo diabólicos, por isso só a busca por uma sabedoria esotérica ajudaria alguns a libertar-se da “escravidão do corpo”. Por isso, os gnósticos criam que Jesus não era Deus feito carne, mas um espírito possuindo um corpo.

Para sustentar seus ensinos e ganhar apoio entre cristãos, os gnósticos escreveram algumas fraudes, como o Evangelho de Maria, sobre Maria Madalena; e o Evangelho de Pedro, todos rejeitados pela Igreja Primitiva. Eles tentavam vender esses livros como escritos do primeiro século, quando, como se sabe, são obras produzidas no segundo, terceiro e quarto séculos. Na época, quase ninguém caiu nessa história, tendo essas fraudes e seus criadores sido facilmente identificados ainda em seus dias, e suas criações sido solenemente desprezadas pelos cristãos daquele período. Essas fraudes sequer chegaram a ter uma pequena aceitação entre os cristãos.

Diferentemente desses evangelhos apócrifos, confeccionados pelos gnósticos no segundo, terceiro e quarto séculos, os quatro Evangelhos – Mateus, Marcos, Lucas e João – foram escritos ainda no primeiro século, sendo que dois deles foram escritos por dois dos 12 apóstolos de Cristo (caso de Mateus e João) e um outro foi redigido conforme os relatos ditados pelo apóstolo Pedro (caso do Evangelho de Marcos, o mais antigo dos quatro). Lembrando ainda que quando os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas já circulavam, o apóstolo João ainda era vivo. Por essa razão, esses foram os únicos Evangelhos aceitos pela Igreja Primitiva como fidedignos. Irineu, de quem já falamos (que aprendeu de Policarpo, que por sua vez aprendeu aos pés de um dos quatro evangelistas – João), cita os quatro como os únicos verdadeiros. Ele os chama, em sua obra “Contra as Heresias”, de “Evangelho Tetramorphon”, ou seja, o Evangelho tetramórfico ou quádruplo.

Por sua vez, Orígenes (185-254dC), o mais destacado exegeta bíblico da Igreja Primitiva grega, afirmou que Mateus, Marcos, João e Lucas eram os únicos Evangelhos verdadeiros e escritos “pela inspiração do Espírito Santo”. Ele ainda acrescenta que estes eram os únicos Evangelhos que, em sua época (o terceiro século), eram aceitos por todos. Irineu afirmara o mesmo no segundo século.

O papiro em evidência hoje é só mais uma tentativa da velha militância do liberalismo teológico de tentar seduzir as pessoas incautas a não crerem no que a Bíblia diz. Felizmente, será em vão, mais uma vez.

Veja, aqui, a tradução do papiro "Evangelho da Esposa de Jesus", no site oficial de Havard.

Fonte: Redação CPAD News





sábado, 15 de setembro de 2012

Jô Soares desabafa contra a Globo - Troféu Imprensa 87



ONDE ESTÁ O JÔ HOJE? NÃO TEM JEITO, ELES SE RENDEM À ELA!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A Igreja Árvore da Vida e as eleições (1)


Mais uma eleição se avizinha e duas opiniões antagônicas e radicais têm sido adotadas por muitos cristãos.  Dois extremos que precisam ser evitados para que a igreja não caia no fosso entre a alienação e o comprometimento.

De um lado estão os que se envolvem no processo, apoiando candidatos indicados pela liderança da igreja. Qualquer que ouse questionar é reputado por rebelde.

Do outro lado estão os que defendem o distanciamento da igreja do processo político eleitoral.

Há que se buscar o ponto de equilíbrio. A igreja, enquanto instituição, deve manter-se isenta, permitindo que seus membros exerçam cabalmente sua cidadania. Porém isso não lhe tira a responsabilidade de orientá-los quanto ao uso consciente do direito de votar.

Não confundamos isenção com alienação, nem engajamento com comprometimento.

Uma igreja pode engajar-se no processo de conscientização, desempenhando o papel de agente politizador. Mas jamais deve comprometer-se com qualquer que seja a ideologia, partido ou candidatura, sob pena do prejuízo de seu papel profético.

Cada membro deve ser estimulado a pensar por si mesmo, e fazer suas próprias escolhas. Portanto, a função da igreja é pedagógica, não ideológica.

A despeito disso, um número cada vez mais expressivo de cristãos tem se engajado em
campanhas políticas. Uns até movidos por ideais (ainda que ingenuamente), outros por interesses pessoais.

Aproveitando-se disso, candidatos ávidos pelos votos dos fiéis assediam sistematicamente as igrejas durante a época de eleições.

O que para alguns líderes pode ser traduzido como provisão de Deus em tempo de crise, para outros menos ingênuos, tal assédio revela o caráter oportunista e desonesto de nossa classe política, e por isso, deve ser rechaçado.

Para fazer a ponte entre pastores e políticos surge a figura do pulpiteiro, geralmente alguém pertencente ao meio evangélico ou egresso dele, e que domina o evangeliquês. Num País de 46 milhões de evangélicos, o pulpiteiro pode pesar mais para uma candidatura do que o marketeiro profissional.

Mesmo alguns líderes tidos como referência ética no meio, acabam cedendo ao assédio do pulpiteiro. A lógica é simples: se a maioria se beneficia disso, por que ficar de fora? Que mal haveria em aceitar uma oferta generosa para apoiar publicamente um candidato?

Ademais, parece mais simples (e conveniente) apontar um candidato, do que ensinar o povo a votar com consciência.

Não é debalde que durante esta época muitas igrejas concluem suas obras, adquirem equipamento novo de som, ou aquela tão sonhada propriedade para a construção do novo templo. É também nesta época que muitos líderes eclesiásticos desfilam de carro novo, ou anunciam à igreja que depois de tanto tempo de trabalho ininterruptos, finalmente sairá em férias com a família logo após os festejos de fim de ano.
O que está em jogo, afinal?

Não é apenas a postura ética que escorre pelo ralo da conveniência. Um candidato capaz de oferecer propina (este é o nome correto) em troca de votos, do que será capaz depois de eleito?

E mais: de onde ele consegue tanto dinheiro para bancar esta compra de votos no atacado? Que grupos estariam por trás de sua candidatura? Que interesses têm?

Portanto, líderes que se rendem (ou se vendem) às propostas destes políticos estão cometendo traição. Traem seu povo, sua consciência, seus votos ministeriais, e o pior, seu Deus.

Deveriam ler atentamente a advertência proferida pelos lábios do profeta Isaías:

Os teus príncipes são rebeldes, companheiros de ladrões; cada um deles ama o suborno, e corre atrás de presentes. Não fazem justiça ao órfão, e não chega perante eles a causa das viúvas”. Isaías 1:23

Está na hora de darmos um basta nesta famigerada prática. Púlpito não é palanque, e igreja não é curral eleitoral, mas aprisco das ovelhas de Cristo.

Pastores, preparem-se para prestar contas ao dono da Igreja.  Deus não os terá por inocentes. Portanto, “apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente, não por torpe ganância, mas de boa vontade, não como dominadores dos que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando se manifestar o sumo Pastor, recebereis a imarcescível coroa de glória” (1 Pe. 5:2-4).

Embora reconheçamos a postura antiética e vexatória de muitos líderes no que tange à política, não podemos nos afastar do processo político, mas nos engajar no afã de produzir entre as ovelhas de Cristo uma consciência política sadia e honrosa.

Cidadania celestial e cidadania terrena não são necessariamente excludentes. Como cristãos comprometidos com o futuro da humanidade, precisamos encarnar os valores e princípios do reino de Deus e expressá-los através de nossa conduta no processo político/eleitoral.
 
Por Hermes C. Fernandes

A Igreja Árvore da Vida e as eleições (2)



1. O que é votar?

É por meio do voto que o eleitor tem a oportunidade de fazer valer sua opinião e sua vontade quanto à gestão política de sua cidade, estado ou país. O voto consciente é aquele em que o eleitor endossa o conjunto de propostas de um candidato e seu partido, por considerá-lo o que melhor atende aos anseios do seu povo.

Quem se nega a envolver-se no processo eleitoral está sendo omisso, desperdiçando a oportunidade de mudar tudo o que acha errado, seja a corrupção, as injustiças sociais, o difícil acesso à educação ou a falta de saneamento básico.

Votar, portanto, é manifestar a opinião num ato eleitoral. É ajudar a eleger alguém para que o represente.

2. Quem pode votar? 

Todas as pessoas de dezesseis anos pra cima têm o direito de votar e participar da vida política de seu país. Para os cidadãos de faixa etária entre 18 e 70 anos, o voto é obrigatório.

Todo eleitor deve ser livre para votar no candidato que preferir, não devendo ser compelido a votar em alguém ou numa lista de candidatos específicos. 

3. Vale a pena votar? 

Sim, pois, o voto é uma das formas de exercitar a cidadania e de expressar os anseios populares. Ademais, pelo voto fortalecemos a democracia. Muito mais que um gesto, votar é acreditar numa sociedade melhor que almejamos construir e deixar para as gerações futuras.

4. O que podemos fazer para votar bem?

Antes de votar converse com seus familiares, amigos, vizinhos, companheiros de trabalho, moradores da comunidade sobre os problemas e soluções de seu bairro, seu município, seu Estado e seu País. 
Para votar bem, deve-se refletir sobre:  
a) O que queremos
b) O que não queremos 
c) Quem são os candidatos 
d) Se são conhecidos por nós 
e) Quais são os seus projetos, suas propostas de campanha 

4.1.  Para escolher bem o candidato é necessário:

Acompanhar os debates e programas políticos no rádio e na TV. Lembre-se que, a imprensa ainda é o melhor canal de informação das propostas dos candidatos , como também de sua vida pregressa, servindo de instrumento para avaliação de sua sinceridade, honestidade e competência. Conhecer a história de vida e o passado político do candidato é muito importante. 

Deve-se, porém, estar atento para não dar credibilidade a notícias veiculadas por canais ou jornais que estejam claramente comprometidos com alguma candidatura particular.

Durante a campanha eleitoral são divulgadas, muitas vezes, denúncias sem fundamento que denigrem a imagem de um candidato. Este nem sempre consegue retratação na Justiça Eleitoral. Até mesmo em debates, que deveriam propiciar aos candidatos uma exposição igualitária na mídia, há manipulações.

Um veículo de comunicação manipula o eleitor quando abre espaço apenas para opiniões que favorecem determinada candidatura ou quando torna sensacional algum fato para ajudar ou prejudicar um candidato. A imprensa é formadora de opinião, influenciando a sociedade com seus posicionamentos, podendo ajudar ou destruir políticos.

Qual deve ser o critério para escolher esta ou aquela proposta? Depende apenas do que se considera prioritário para a comunidade. Esta talvez seja a questão mais importante para não ser enganado. Saber se o que o candidato está prometendo é viável, se está dentro da alçada do cargo que ele está disputando, e se ele poderá cumprir, e ainda, se as propostas apresentadas resolverão os problemas da comunidade. É imprescindível conhecer as funções do cargo para o qual o candidato está se apresentando.

5. O que significa “comprar votos”?

A tentativa de compra de voto se dá quando o candidato propõe ao eleitor um bem ou vantagem em troca do voto. De acordo com a Lei, é proibido a qualquer candidato, "doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor, com a finalidade de obter-lhe o voto, bens ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública". 
Dentre as práticas mais comuns, podemos citar: 
Compra de votos diretamente com dinheiro;
Promessa de emprego; 
Doação de cestas básicas; 
Distribuição de lotes e materiais de construção; 
Consultas médicas, distribuição de medicamentos, 
de exames de laboratórios, de atendimento hospitalar; 
ligaduras, cirurgias; 
Tíquetes de leite; 
Distribuição de dentaduras, óculos, muletas, cadeiras de rodas; 
Auxílio para obtenção de documentos; 
Uniformes e materiais para jogos e times esportivos; 
Passagens e transportes, viagens e passeios; 
Financiamento de som para festas; 
Remoções gratuitas em ambulâncias; 
Caixões para defunto e transporte para enterros.

Em casos envolvendo igrejas, é comum o candidato oferecer material de construção, terrenos, aparelhagem de som, instrumentos, carro, material gráfico, etc.

ATENÇÃO: Qualquer um dos exemplos citados é tentativa de compra de voto. Por isso deve ser denunciado, mesmo que o candidato alegue que não teve esta intenção. Em ano eleitoral, a intenção é muito clara, ou seja, obter o voto. 

6. Quando você está vendendo seu voto?

Para que o Brasil seja considerado um país sério, é necessário acabar com a ideia de que as eleições constituem oportunidades privilegiadas para pedir favores ou ganhar presentes dos políticos. Você está vendendo seu voto quando aceita votar em determinado candidato em troca de algum bem ou benefício.

Sem dúvida, a vida dos brasileiros não está fácil. A maioria passa por dificuldades econômicas, e necessita de muita coisa. Mas vender o voto é péssimo negócio, pois o mesmo vale muito mais do que qualquer coisa que o candidato possa oferecer. Com ele, você pode melhorar a vida da sua família, da sua rua, da sua comunidade, da sua cidade, do seu estado, de seu país. Se você vota com seriedade, os recursos públicos podem ser empregados em escolas dotadas de bons professores, boa infra-estrutura e boa merenda, onde seus filhos poderão aprender mais e melhor, quebrando o ciclo da pobreza e progredindo na vida. Também haverá verbas para construir mais creches públicas, hospitais, casas populares, transporte etc. 
 
Na maioria das vezes, a venda do voto ocorre porque a pessoa está desiludida com a classe política, principalmente com os que sempre prometem, mas jamais cumprem. Por esse motivo, a pessoa aceita “presentes”, acreditando estar levando alguma vantagem sobre o candidato. Mas na verdade, está sendo passada para trás.

Quem vota com seriedade tem a oportunidade de cobrar do candidato tudo o que prometeu durante a campanha eleitoral.

O Brasil é um país sério e que tem tudo pra dar certo.  Quem não é sério é aquele político que usa seu cargo em benefício próprio, administrando as coisas públicas irresponsavelmente. Somente através do voto consciente podemos afastá-los da política, substituindo-os por gente em quem se possa confiar. Não venda seu voto. Exerça sua cidadania com integridade.

6.1.  É correto aceitar brindes?

O oferecimento de brindes de campanha – como bonés, bottons, camisetas, chaveiros, canetas, pentes etc – não é considerado compra de votos. Mas é bom ficar de olho aberto, porque atrás de um ingênuo brinde pode haver a intenção de barganhar o voto. Portanto, se você aceitar um brinde, não se considere comprometido em retribuir ao candidato de alguma forma, muito menos com seu voto.

Você tem de raciocinar que quanto mais brindes um candidato distribui, mais poder econômico ele dispõe. Ele é um candidato rico ou está comprometido com gente poderosa que banca sua campanha. Ele pode estar “vendendo” sua candidatura que ficará compromissada com tais grupos, e, portanto,  descompromissada com as propostas de interesse do cidadão comum, que quer mais saúde, educação, transporte, segurança e qualidade de vida. Por isso, independente do brinde, vote com seriedade. Escolha o candidato mais honesto e competente para mudar sua cidade e melhorar sua qualidade de vida.

Muita gente brinca na hora de votar, cedendo seu voto a candidatos cuja campanha foi marcada pelo humor escrachado. Pode até parecer uma maneira de protestar, mas no fundo, o tiro sai pela culatra.

Não vote em ninguém porque é artista, famoso, esportista, humorista, ou mesmo, pastor ou líder religioso. Muitos querem aproveitar o momento de fama para angariar votos, porém, não têm pretensão de lutar pelas camadas populares, mas apenas pelos interesses da própria classe.  Independente de quem seja o candidato, busque saber quais são suas propostas e com que grupos ele está comprometido.

7.  Chantagens eleitorais

Muitos candidatos inescrupulosos se aproveitam da ignorância das pessoas para promover uma espécie de chantagem eleitoral. Acusam sem oponentes alegando que farão algo que prejudicará a população, usam “factóides”, que são fatos inventados para tocar o terror nos eleitores. Coisas do tipo: - Se fulano for eleito, vai acabar com o bolsa família! Ou ainda: - Vai liberar a maconha!

Candidatos ligados a igreja evangélica têm amedrontado os fiéis com a possibilidade de que o projeto de Lei 122, que concede certos direitos aos gays, seja aprovado. Segundo eles, a igreja seria obrigada a casar homossexuais, e impedida de pregar contra a prática do homossexualismo. Sem querer entrar neste mérito, não se pode votar em alguém somente por causa disso.

Não votem em fulano porque ele é a favor do casamento homossexual! Só que o fulano é candidato a um cargo executivo (governador, por exemplo), e esta questão está completamente fora de sua alçada. Trata-se de uma chantagem eleitoral.

Examine as propostas dos candidatos que são concernentes ao cargo que pleiteiam, e não se deixe levar pela argumentação de quem joga sujo. Se não respeita seus adversários, não vai respeitar seus eleitores.

Alguns pastores mais afoitos chegam a fazer ameaça de púlpito para quem ouse votar em um determinado candidato. Há quem tema até pela sua salvação.

Não deixe que ninguém pense por você. Vote com seriedade e maturidade. Você não vai perder a salvação, ou terá sua comunhão com Deus comprometida, simplesmente por votar em alguém cuja ideologia é combatida por sua denominação.

8.  O que a lei permite que o candidato faça para divulgar sua candidatura?

a) Confecção de material impresso para propaganda.  
b) Despesas com transportes ou deslocamentos de pessoal a serviço das candidaturas.
c) Remuneração ou gratificação às pessoas que prestam serviços eleitorais. 
d) Confecção, aquisição e distribuição de calendários, canetas, chaveiros, camisetas, bonés, santinhos e outros brindes de propaganda eleitoral. 

9.  O que fazer ao testemunhar ou identificar uma tentativa de compra de voto?

A denúncia pode ser feita por qualquer cidadão que descobrir isoladamente, que alguma infração está sendo cometida. Mas, a denúncia será mais eficaz se for feita em grupo. Por isso, o melhor é levar a denúncia ao Promotor Eleitoral (Ministério Público) mais próximo ou diretamente à Justiça Eleitoral. 

10. Como combater as irregularidades apresentadas no período eleitoral?  

Sim. Entretanto, toda denúncia deve vir acompanhada de um fundamento razoável ou uma prova forte. É aconselhável apresentar fotografias ou testemunhas confiáveis. O  Promotor Eleitoral e a Justiça Eleitoral, além de fiscalizar devem dar apoio aos eleitores recebendo as denúncias de irregularidade. 

Uma vez comprovada a infração e punido o corrupto, nosso dever é divulgar ao máximo para que todos os cidadãos tenham acesso às informações a respeito do candidato. 

11.  O que você precisa saber sobre pesquisas eleitorais

As entidades ou empresas que realizam pesquisas de opinião púbica, para saber a intenção de voto dos eleitores, devem registrar a pesquisa na Justiça Eleitoral até 5 dias antes da divulgação, acompanhada das seguintes informações: nome do contratante, valor e origem dos recursos, metodologia e período de pesquisa, plano de amostragem, sistema de controle e verificação, questionário utilizado e nome de quem pagou o trabalho.

Por que tudo isso? Com esses dados, a lei procura evitar que se produzam pesquisas fraudulentas, que possam enganar o eleitor e levá-lo a mudar seu voto. Quem não conhece uma pessoa que prefere votar em um candidato que está na frente das pesquisas, com chances reais de se eleger? Se alguém faz uma pesquisa falsa e divulga, está dando um jeitinho ilegal para favorecer determinado candidato e mudar os rumos da campanha eleitoral.

Além de ajudar a compor o clima da campanha, auxiliando uma candidatura a decolar ou estacionar, as pesquisas também são utilizadas pelos candidatos que estão na frente para obter mais recursos dos financiadores. A lei prevê punição para quem divulga pesquisa fraudulenta, que acaba em manipulação do eleitorado. Tal atitude é considerada crime, punível com detenção de seis meses a um ano e multa.

Não vote em um candidato só porque está na frente nas pesquisas. Vote com seriedade! Ainda que se diga que seu candidato não tenha a menor chance de se eleger, pelo menos, você estará sendo coerente e fazendo valer sua opinião.

12. Fim da Impunidade

Uma das coisas que mais causam indignação, atualmente, é a impunidade. Muita gente, principalmente nas eleições, infringe a lei porque sabe que não será punido. A Lei 9840 quer mudar essa realidade. Se antes, trocar doações por votos não resultava em punição do candidato – favorecido pela lentidão do processo – agora, passou a ser infração eleitoral, apurada de forma rápida, o que levará o candidato a ser multado, perder o registro ou até mesmo o diploma; ou seja, ganha a eleição, mas não leva porque cometeu um crime eleitoral.

Outra mamata que acabou é a possibilidade de anistia, como já ocorreu tantas vezes. O candidato era pego “com a boca na botija” mas tinha seus crimes perdoados. Dessa forma, a lei moraliza o processo eleitoral e coloca o político ao alcance da lei. Assim como todos os cidadãos, eles também têm de responder por suas faltas e seus crimes, cumprindo as penas previstas quanto violar a lei.

Uma das jogadas  oportunistas da campanha eleitoral é a inauguração de grandiosas obras no final do mandato para beneficiar o candidato situacionista. Em muitos casos, as dívidas não serão pagas, mas herdadas pelos sucessores, que ficarão de mãos amarradas sem poder realizar uma boa administração diante de seu grau de endividamento. Outra estratégia utilizada para ganhar voto, que ficava impune, era conceder aumento aos funcionários públicos às vésperas da eleição, agora proibida. O melhor jeito para controlar as dívidas públicas é o voto, tirando da vida pública os administradores que fazem má gestão, são gastões e desonestos.

13.  Como votar
 
Usando o teclado da urna, que é como o de telefone, aperte o número do candidato de sua preferência. Na tela aparecerão a foto, o número, o nome e o partido do candidato. Se estiver tudo certo, aperte a tecla verde CONFIRMA.  Depois de votar no candidato, aparecerá na tela a palavra FIM. 

13.1. Como Corrigir o Voto 

Se não aparecer na tela as informações do candidato escolhido, aperte a tecla laranja CORRIGE e repita o voto. 

13.2. Como Votar no Partido

Caso você queira votar só na legenda, aperte somente os dois primeiros algarismos do número do candidato. Confirme o seu voto apertando a tecla verde CONFIRMA 

13.3. Como Votar em Branco 
Para votar em branco, aperte a tecla BRANCO.
Confirme o seu voto apertando a tecla verde CONFIRMA. 

14. As dez dúvidas mais freqüentes

1. Quem não é obrigado a votar? 
Jovens com idades entre 16 e 18 anos incompletos; pessoas com mais de 70 anos e analfabetos. 

2. Como faço a 2ª via do título?
 É necessário ir ao Cartório em que está inscrito e preencher um requerimento solicitando o documento. 

3. Como saber se o seu título foi cancelado?
Para saber se há algum problema com o seu registro, você deve comparecer ao cartório eleitoral e verificar a lista de eleitor com número da inscrição, data de nascimento e as eleições que deixou de votar ou justificar. Todos os brasileiros entre 18 e 70 anos podem ter o título irregular. Pessoas com mais de 70 anos e que não tenham votado nas últimas três eleições entram para efeito de atualização cadastral. Em caso de débito com a Justiça Eleitoral, procure um cartório. 

4. Perdi meus comprovantes. Como comprovo que votei? 
Solicite ao seu cartório uma certidão de quitação eleitoral. Ela é emitida no momento. 

5. Como os deficientes visuais votam? 
A urna eletrônica conta com identificação numérica em Braile em cada uma das teclas para facilitar a votação do eleitor com deficiência visual. É emitido também um breve sinal sonoro após a digitação de cada tecla e um longo ao final de toda a votação. 

6. Quem não puder assinar pode votar? 
Quem não puder assinar (por estar com o braço quebrado, por exemplo) votará e assinará com a outra mão. Se não puder assinar, será colhida a impressão digital de seu polegar direito na folha de votação. Se mesmo assim for impossível, o eleitor pode justificar sua ausência, apresentando atestado médico até 60 dias após a data de cada eleição. 

7. Quem tem preferência na hora de votar? 
Os idosos, enfermos, mulheres grávidas e deficientes físicos. Basta solicitar ao Presidente da Mesa essa preferência. 

8. Como devem proceder os funcionários de plantão no dia da eleição e que não podem esperar muito tempo em filas? 
A instituição na qual estes profissionais estarão atendendo deverá encaminhar, com antecedência, ofício ao Juiz Eleitoral do Cartório Eleitoral dos plantonistas, pedindo prioridade eleitoral para o exercício do voto. Não há dispensa. 

9. O empregado que tem que se deslocar para votar recebe dispensa no
 dia seguinte à eleição? 
Não. A legislação não prevê dispensa do trabalho no dia seguinte à votação. A solução é justificar o voto. 

10. É possível que alguém saiba em quem eu votei sem que eu tenha contado?
O voto é secreto para evitar pressões e garantir a liberdade dos eleitores. Ninguém pode obrigar você a votar em uma pessoa ou partido. Ninguém precisa saber em quem você votou. E mais: ninguém jamais saberá em quem você votou, a menos que você conte.

ATENÇÃO!!! 

Votar em BRANCO significa eleger um candidato que você não escolheu.
Votar NULO significa perder a oportunidade de escolher. 
Votar na LEGENDA é limitar-se a escolher o partido.
VOTO VÁLIDO - É a escolha consciente do cidadão. 

LEMBRETE 
O primeiro turno da eleição é no dia 3 de outubro e o segundo turno no dia 31 de outubro. 
Seu voto é importante para que outros não decidam por você. 
Para maior facilidade na votação, leve anotado os números de seus candidatos. 
Não brinque com o futuro! Vote com seriedade.

Por Hermes C. Fernandes

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